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O jornalista Jorge Mesquita como vereador Mauro Freitas |
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O vereador Mauro Freitas, Andreza e Jorge Mesquita |
Tão logo o vereador Mauro Freitas divulgou que o tradicional Arraial que se realizava na Praça Kennedy, no centro comercial, para o Portal da Amazônia, inúmeros amigos do Face se mostraram preocupados com dois fatores:
- Transportes
- Segurança
Na manhã de hoje estive no gabinete do vereador e líder do Governo Municipal, o jurunense Mauro Freitas, ele me garantiu que, todos podem ficar despreocupados, pois haverá toda a infraestrutura necessária para tornar o Portal da Amazônia, o novo point do arraial belenense, com uma brisa banhada pelo lendário Rio Guamá.
Segurança e transportes haverá o suficiente. Segurança, podem ficar tranquilos e o transportes, idem, pois o vereador me garantiu que todas as linhas de ônibus que circulam às proximidades do Portal, no caso, pela Avenida 16 de Novembro, subindo a Mundurucus, serão desviados pela orla do Portal da Amazônia. Quando terminar a quadra junina, eles retomarão suas rotas normais.
Sespa discute a proposta de criação de mais um curso de Medicina no Pará |
Integrantes da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos (CIHR), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), se reuniram nesta terça-feira (14) com representes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para discutir a viabilidade da abertura de um novo curso de Medicina, que teve o pedido de autorização solicitado pela Faculdade Metropolitana da Amazônia (Famaz). Também participaram da reunião membros do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) e dos Conselhos Estadual e Municipal de Saúde. Segundo a coordenadora estadual do CIHR, Ruth Bittencourt, a iniciativa visa analisar a necessidade da criação de mais um curso de Medicina em uma instituição privada no Pará, além de identificar a estrutura e a capacidade da Universidade. “O objetivo é ouvir as partes presentes na reunião, além de verificar a estrutura, entre outros itens importantes, em visita que será realizada na faculdade”, explicou. Em relação à estrutura dos hospitais de ensino, o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, destacou que a atual gestão tem priorizado o fortalecimento das residências médica e multiprofissional no Pará, principalmente no interior. “Uma das preocupações da atual gestão é a qualidade de formação. Precisamos formar mais profissionais para garantir atendimento médico humanizado à população paraense”, afirmou. Para a prestação de ações e serviços de saúde em alta complexidade, o Estado conta com uma rede hospitalar constituída por seis hospitais de referência especializada, localizados em regiões estratégicas. O governo do Pará assumiu o compromisso de construir mais dois hospitais de referência estadual. Certificação - No Pará, os Hospitais de Ensino certificados se concentram em Belém - Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, Hospital Ophir Loyola e o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, certificado no ano passado. Helio Franco informou que mais cinco hospitais regionais do Estado estão em processo de certificação, inclusive o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, na Região Metropolitana de Belém. O secretário reiterou que a Atenção Básica precisa ser discutida com mais ênfase dentro das instituições de ensino. “Estamos oferecendo suporte para o ensino médico, mas para isso é preciso que a instituições formem profissionais comprometidos, principalmente com o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Há necessidade da inserção do aluno como cuidador, em contato desde cedo com as demandas que precisam de atenção, como a Atenção Básica de Saúde”, ressaltou. Em relação à autorização do novo curso na Famaz, os representantes da CIHR farão um relatório sobre o levantamento feito na Universidade e em Unidades Básicas de Saúde. “Vamos ainda levar em conta a opinião de cada integrante presente neste encontro. Depois encaminharemos o documento ao CNS, que se pronunciará sobre a iniciativa”, concluiu. |
Texto: Edna Sidou-Sespa |
Governo e Prefeitura realizam parceria para integração do BRT |
O Governo do Estado, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), e a Prefeitura de Belém, via Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem) formalizaram, na manhã desta terça-feira, 14, na sede do NGTM, um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de planejar e implantar o Sistema Integrado de Transporte (SIT) Metropolitano por Ônibus, na Região Metropolitana de Belém. O Termo de Cooperação Técnica foi assinado pelo diretor geral do NGTM, César Meira; pela diretora executiva, Marilena Mácola; a diretora presidente da Codem, Rosa Cunha; pelo secretário de Urbanismo de Belém (Seurb), Eduardo Leão e pela presidente da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém (Amub), Maisa Tobias. Quando for concluído, o Bus Rapid Transit (BRT) interligará os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará, beneficiando mais de dois milhões de pessoas. O termo de cooperação técnica estabelece que são obrigações do NGTM: planejar e implantar, no âmbito da sua competência, o empreendimento do SIT Corredor BR-316; fornecer à Codem dados, informações, estudos e projetos do empreendimento do Corredor BR-316, necessários à integração das ações de planejamento e de implantação desse empreendimento e realizar audiências públicas e/ou consultas públicas acerca dessas atribuições sob sua responsabilidade e, no âmbito de sua competência, participar daquelas realizadas pela Codem. A cargo da Codem são obrigações: planejar e implantar os empreendimentos do Corredor Almirante Barroso/Centro Expandido de Belém e Corredor Augusto Montenegro/Icoaraci; fornecer ao NGTM dados, informações, estudos e projetos dos empreendimentos do Corredor Almirante Barroso/Centro Expandido de Belém e Corredor Augusto Montenegro/Icoaraci e também realizar audiências públicas e/ou consultas públicas. Ajustes “Já estávamos trabalhando em parceria com a Prefeitura de Belém desde novembro do ano passado para adequar ao Projeto Ação Metrópole o BRT da Prefeitura de Belém e, assim, tornar o projeto metropolitano. Porém, esse termo oficializa essa cooperação técnica entre Governo do Estado e Prefeitura de Belém, deixando registrado os ajustes que já foram realizados, assim como, os próximos que podem vir a acontecer”, explicou Mácola. A parceria foi estabelecida em janeiro deste ano, quando estiveram reunidos o governador Simão Jatene; o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, e o representante da Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica), Taku Ishimaru, para consolidar a integração entre os projetos estadual e municipal do Bus Rapid Transit (BRT) na RMB. As equipes técnicas já haviam discutido questões como: revisão de outros pontos ao longo da avenida Almirante Barroso, revisão das estações de integração, como soluções para ultrapassagem e pontos de parada, sem comprometimento da capacidade da via para tráfego geral; e embarque e desembarque de passageiros em nível nos pontos de parada, com pagamento antecipado da tarifa, incluindo os trechos do centro de Belém e de Icoaraci. A formalização da parceria também foi marcada pela criação de um Comitê Gestor, que está encarregado de fiscalizar a execução dos projetos e que na ocasião já realizou a primeira reunião para estabelecer a metodologia de trabalho. O Comitê é formado pelo diretor de Planejamento do NGTM, Paulo de Castro Ribeiro; diretor de Obras do NGTM, José Benevenuto de Andrade Vieira; a diretora presidente da Codem, Rosa Maria Chaves da Cunha e Souza; pelo secretário de Urbanismo de Belém, José Eduardo Beliche de Souza Leão; pela diretora Superintendente da Autarquia de Mobilidade Urbana de Belém, Maisa Sales Gama Tobias, sendo coordenado por Marilena Mácola Marques, diretora executiva do NGTM. Quando implantado, o sistema de mobilidade reduzirá em cerca de 60% o número de ônibus na BR-316. “Este é um projeto muito importante, pois vai trazer inúmeros benefícios e qualidade de vida para a população de toda a Região Metropolitana”, pontuou César Meira, diretor geral do NGTM. Mais conforto, comodidade, rapidez, tarifa integrada, segurança e confiabilidade são alguns dos benefícios que o BRT trará à população da Região Metropolitana de Belém. |
Texto: Manu Viana-Ação Metrópole |
Ciop comemora 15 anos com avanços e investimentos na área da segurança pública |
Um órgão que congrega, em um único ambiente corporativo, todas as forças de segurança do Estado – Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Detran. Assim é o Centro Integrado de Operações (Ciop), que há 15 anos vem somando esforços no atendimento às ocorrências de urgência e emergência, facilitando também o planejamento operacional e coordenação das atividades, específicas e conjuntas, do sistema de segurança pública. Na manhã desta quarta-feira, 14, uma solenidade no Comando Geral da Polícia Militar vai comemora a data, com a premiação de policiais e homenagens aos servidores que trabalham no centro. O diretor do Ciop, coronel José Osmar Albuquerque, afirma que motivos não faltam para festejar o aniversário do órgão. “É com muito orgulho que podemos afirmar que o Ciop foi o primeiro centro integrado do Brasil. Há 15 anos, ninguém tinha ouvido falar nessa concepção de serviço, que integrasse vários órgãos com um mesmo objetivo e em um único espaço. O Pará foi pioneiro neste serviço e nós temos uma trajetória vitoriosa, pois mostramos para todo o país que a integração é o caminho certo”, afirma. Ele diz também que para garantir os avanços, o Governo do Estado faz investimentos frequentes para aperfeiçoar cada vez mais o atendimento realizado pelo centro. Atualmente o Ciop conta com um avançado sistema de monitoramento eletrônico, com dezenas de câmeras distribuídas por toda a Região Metropolitana de Belém, instaladas em pontos estratégicos levantados previamente pelo Sistema de Segurança Pública do Pará. Hoje, há 125 câmeras em funcionamento e até o final deste mês serão instaladas mais 25, somando 260 em toda RMB. Uma outra ferramenta adquirida nesta gestão também tem sido fundamental para a eficiência no atendimento à população paraense: o sistema de monitoramento de viaturas via GPS (Sistema de Posicionamento Global). No interior do Estado, o Ciop também atua por meio dos Núcleos Integrados de Operações (Niops), que estão sendo instalados nos municípios de Marabá, Santarém, Castanhal, Capanema, Paragominas, Conceição do Araguaia e Altamira. A meta é implantar mais 15 núcleos até o final deste governo. Está prevista, ainda, a construção de uma nova sede para o Ciop na capital, a ser equipada com o que há de mais moderno na área da segurança pública. O local ainda está sendo pesquisado pela direção do centro. Trotes prejudicam o atendimento à população Apesar dos avanços e investimentos contínuos existe um fator que continua prejudicando o atendimento da unidade: o trote. O número chega a mais de um milhão por ano e representa quase 35% do total das demandas atendidas. As ligações falsas prejudicam o andamento das ocorrências e ocupam viaturas que acabam deixando de atender os casos verídicos e urgentes. Na tentativa de inibir a prática, o Ciop inicia, na semana do seu aniversario, uma campanha de conscientização e prevenção ao trote nas escolas e em um shopping da cidade. Para os voluntários que trabalham no call center do órgão, os trotes também causam muita preocupação. “Nós temos que estar muito atentos para saber se a pessoa está falando a verdade. Também percebemos que muitas crianças e pessoas com problemas mentais fazem as chamadas falsas. Isto é ruim porque uma demanda real poderia estar sendo atendida”, diz a voluntária Carla Souza, 22 anos. O bombeiro Waldir Bastos, atua no Ciop desde a fundação do órgão e já recebeu as mais diversas ligações. Ele conta que apesar dos inúmeros trotes o órgão também recebe ligações importantes e, em muitos casos, os próprios atendentes ajudam o cidadão a solucionar o problema. “Já ajudamos em diversas situações como em caso de vazamento de gás, crianças que se engasgam, bebês sufocados. Em situações assim nós procuramos passar tranquilidade para a pessoa e ao mesmo tempo a orientamos para que ela consiga resolver ou pelo menos administrar o problema até a chegada da nossa equipe ao local”, enfatiza. |
Texto: Bruna Campos-Secom |
Diretor do Dnit garante obras de derrocamento do Pedral do Lourenço |
“Não tenho o poder de decisão, mas devo reunir o máximo de elementos para apresentar as alternativas e os projetos para que a presidenta Dilma Rousseff tome a decisão final. Uma coisa é certa: Será feito. Agora, a discussão está em outro patamar: sobre como será feito”, garantiu o general Jorge Fraxe, diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sobre o projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço, obra fundamental para viabilizar a Hidrovia do Tocantins. A garantia de que a obra será realizada foi dada pelo diretor do DNIT ao vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, ao senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), a deputados federais, prefeitos e demais lideranças da região sul e sudeste do Estado, com os quais ele se reuniu na tarde desta terça-feira (14), em Brasília (DF). Também esteve presente na reunião a senadora Kátia Abreu (PSDB-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), que defendeu a urgência da obra, por considerar a Hidrovia do Tocantins fundamental para o escoamento da produção mineral paraense, e também dos setores agrícola e pecuário, do Pará e de todo o Centro-Oeste brasileiro. O general Jorge Fraxe informou que já recebeu o projeto executivo das obras de derrocamento do Pedral do Lourenço da empresa Vale, e que existem certas diferenças em relação ao projeto que estava em poder do DNIT, de autoria de técnicos e engenheiros da Universidade Federal do Pará (UFPA). Segundo ele, na próxima semana haverá uma reunião técnica entre engenheiros da Vale e do DNIT para discutir os projetos que estão em poder do governo federal. “Depois disso, vou levar para o Ministério dos Transportes, Ministério do Planejamento e para a presidenta Dilma Rousseff decidir com base naquilo que o DNIT levantou tecnicamente”, afirmou Jorge Fraxe. A previsão, disse ele, é de que na próxima reunião do DNIT com a bancada federal e o governo do Estado, marcada para 4 de junho, seja anunciada a decisão sobre a obra. Desenvolvimento - Para o vice-governador Helenilson Pontes, a obra de logística do Pedral do Lourenço é vital para a economia paraense e nacional. “Conseguimos reunir diferentes partidos em torno desse empreendimento, que não é algo de governo, e sim de Estado, pois é uma alavanca do nosso desenvolvimento, não só do Pará, mas também do Brasil”, ressaltou Helenilson Pontes. Para o senador Flexa Ribeiro, já existe um ambiente favorável para que a obra seja executada. “Defendemos de forma permanente que a obra fosse retomada. Nesse período, o governo do Estado mostrou a importância dessa hidrovia, assim como a bancada federal e as lideranças da região. Com isso, temos a confirmação de que a obra vai sair. Apenas precisamos manter esse trabalho de gestão junto ao governo federal, para que ela saia com a pressa que precisamos, uma vez que estamos com investimentos previstos na região aguardando apenas a viabilização de forma perene da hidrovia”, destacou Flexa Ribeiro. A senadora Kátia Abreu reiterou que a obra é importante para o país. “Essa hidrovia é fundamental. Temos uma área com altíssima produção de grãos, como milho e soja, que precisa de alternativas para escoar a produção, além das rodovias. Por isso, estamos junto com os paraenses lutando por essa hidrovia”, afirmou. |
Pará apresenta potencialidades a investidores da Finlândia |
A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) recepciona na quinta e sexta-feira (16 e 17) uma comitiva de empresários finlandeses para apresentação das potencialidades navais do Pará. Os demais setores para potenciais investimentos no Estado também serão mostrados durante a visita. O objetivo é colocar o Pará na rota internacional de atração de investimentos estratégicos. A Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), a Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH), a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), a Rede de Desenvolvimento de Fornecedores (Redes), o Sindicato da Indústria de Construção Naval do Estado do Pará (Sinconapa) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) vão participar da seguinte programação: Quinta-feira (16/05) Abertura - Seicom (8 h) Apresentação Seicom – Oportunidades e Potencialidades de Negócios no Pará (8-09 h) Apresentação UFPA: Laboratório de Engenharia Naval (09 às 10 h) Apresentação UFPA: PCT/Guamá (10 às 11 h) Rodada de Negócios Institucionais (11 às 12 h) Intervalo (12 h) Apresentação CPH: Porto Guamá (14 às 15 h) Apresentação Sinconapa: Cenário e Potencial Naval no Estado do Pará (15 às 16 h) Apresentação CDP: Porto Vila do Conde e Investimentos TM1/TM2 (16 às 17 h) Rodada de Negócios: (17 às 19 h) Encerramento (19 h) Sexta-feira (17/05) – Visitas Técnicas Laboratório de Engenharia Naval (8 h) Estaleiro Rio Maguari (10 h) Estaleiro EASA (14 h) |
Mais de 500 presos no Pará participam do Encceja 2013 |
Nesta terça-feira (14), 531 internos de 30 unidades prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) participaram do Exame Nacional de Cerificação e Competências para Jovens e Adultos (Encceja), avaliação voluntária e gratuita aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O objetivo é avaliar as habilidades e competências básicas de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de concluir o ensino fundamental quando estavam em idade escolar. O exame foi destinado às pessoas privadas de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas (com detenção, a partir dos 15 anos). A edição do Encceja para as pessoas que não estão privadas de liberdade ocorreu no mês de abril. Segundo o último levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), quase metade (46%) da população carcerária brasileira tem o nível fundamental incompleto. No Pará, apenas 9% (ou 1.003 internos) estudam. A gerente da Divisão de Educação Prisional da Susipe, MarizângleaFuckner, diz que os internos podem obter a certificação do ensino fundamental por meio da nota obtida no Encceja. Os certificados serão emitidos pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). “É uma preocupação da Susipe em garantir a participação dos internos em todos os processos avaliativos relacionados ao ensino regular, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Encceja", ressalta. Para participar do Encceja, o interno precisa ter o ensino fundamental incompleto. O exame foi dividido em duas etapas: de 8 horas ao meio-dia, os internos fizeram as provas de história, geografia e ciências naturais; das 14 às 19 horas, foi a vez de língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, matemática e redação. Evandro Costa é um dos 45 detentos que faz o Encceja, no Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba, Região Metropolitana de Belém. Preso há três anos, ele foi alfabetizado durante as aulas ministradas no cárcere e valoriza muito a oportunidade de fazer o exame. “Só percebi a importância do estudo depois de preso. Espero passar no exame para obter a conclusão do meu ensino fundamental e continuar estudando. Quero fazer faculdade”, disse ele, que cursa, no PEM I, a segunda etapa do fundamental na modalidade Educação Jovens e Adultos (EJA). As provas foram aplicadas em unidades prisionais e socioeducativas de todo o país, indicadas pelos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada Estado. Atualmente o PEM I tem 215 internos estudando nas modalidades de alfabetização, primeira a quarta etapas do ensino fundamental/ EJA, além de primeira e segunda etapas do ensino médio/ EJA. “A educação à população carcerária é prevista na Lei de Execução Penal. Este é o principal viés para a reinserção social, pois quando o detento passa a estudar, além de contribuir para um melhor comportamento na unidade prisional, ele passa a ser um multiplicador da importância da educação para outros internos”, conclui o diretor do PEM I, Robervaldo Araújo. |
Texto: Timoteo Lopes-Susipe |
Encontros definem preparativos para Conferência de Assistência Social |
Com o objetivo de capacitar conselheiros estaduais e técnicos acerca dos eixos que serão discutidos na Conferência de Assistência Social, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) e o Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas) promoveram nesta terça-feira (14) uma capacitação preparatória para os encontros regionais, que ocorrem dias 21 e 23 deste mês. Os encontros ocorrem simultaneamente em doze regionais, dia 21, e em Belém dia 23, buscando a participação de todos os municípios do Estado. Neles, serão apresentados os eixos da conferência e discutidas as dúvidas dos municípios acerca do que foi apresentado. Durante a manhã, a coordenadora do núcleo de planejamento da Seas, Sônia Campello, ressaltou a importância do tema da conferência estadual, principalmente para os municípios. “O tema ‘Gestão e o financiamento na efetivação do Suas’ vem sendo muito discutido pelos municípios. É necessário esclarecê-los sobre a importância do planejamento financeiro das prefeituras para efetivação das ações na área da assistência social”, destacou. Para o titular da Seas, Heitor Pinheiro, “esse momento é fundamental para os conselheiros se apoderarem dos eixos que serão discutidos durante a conferência e repassarem para os conselhos municipais de forma a gerar um maior debate nos municípios e melhorar as propostas que serão apresentadas durante a conferência nacional”. Segundo Dayse Oliveira, conselheira do Ceas, “a ida dos conselheiros e técnicos da Seas até os municípios para capacitá-los e expor os eixos da conferência é essencial para que eles se sintam mais seguros e para dar uma dimensão real das condições de trabalho dos municípios na área da Assistência Social no Estado”. A conferência estadual será em setembro, com a participação de mil pessoas, entre conselheiros, delegados e técnicos de assistência social. Os eixos que serão discutidos são: “O cofinanciamento obrigatório da assistência social”; “Gestão do Suas: vigilância socioassistencial, processos de planejamento, monitoramento e avaliação”; “Gestão do trabalho”; “Gestão dos serviços, programas e projetos”; “Gestão dos benefícios no Suas”; “Regionalização”. |
Texto: Inara Soares-Seas |
IAP leva oficina de mídias móveis a professores de Icoaraci |
Como parte do Pro Paz, no qual o Instituto de Artes do Pará (IAP) promove, de quarta-feira (15) a sábado (18), na Escola Municipal Alfredo Chaves, em Icoaraci, a oficina “Produção e Formação de Multiplicadores em Mídias Móveis”, da qual participam cerca de 30 professores. A atividade faz parte do projeto Laboratório, que alia teoria e prática para a criação, produção e finalização de curtas-metragens de até cinco minutos, em formato digital. A oficina, que será ministrada pela produtora cultural Laurenir Peniche, é destinada a professores da rede pública e tem apoio da Agência Distrital de Icoaraci. “Esta será a primeira formação do projeto voltada para os professores das escolas públicas, um grande reforço na formação de multiplicadores e um aspecto importante para levar a cultura do audiovisual para as escolas do Estado, que deve ter continuidade no segundo semestre”, diz Peniche, que também é coordenadora do projeto. Os professores receberão noções básicas de fotografia, roteiro e edição de imagem, fechando o ciclo da realização audiovisual. O foco será a produção e finalização de vídeos com as temáticas do Pro Paz: DST/ Aids; sinais, sintomas e tipologias da violência; serviços de referência e as Leis 11.829 e 12.015, para a proteção de menores contra a violência. |
Texto: Dani Franco-IAP |
Sema inicia avaliação socioambiental em unidades de conservação |
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) iniciou segunda-feira (13), pelo município de Santarém, no oeste do Pará, a aplicação do Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação (Sisuc). O uso da nova ferramenta está sendo feito nos conselhos gestores das Florestas Estaduais (Flotas) de Faro, Paru e Trombetas. Os resultados obtidos servirão de base para as ações que serão desenvolvidas para garantir melhorias, nos próximos anos, nas 21 unidades de conservação estaduais no Pará gerenciadas pela Sema. Na fase anterior, o grupo de consultores Natureza Sociedade e Conservação (NSC) ministrou 48 horas de treinamento para capacitação teórica e prática dos gestores das unidades de conservação e técnicos de instituições parceiras no uso do Sisuc, no início de maio, em Belém. A equipe capacitada está em Santarém no trabalho piloto. A partir do uso do Sisuc, será possível fazer uma avaliação socioambiental da unidade de conservação, com resultados imediatos, possibilitando a elaboração de um plano e o monitoramento do desempenho das ações estabelecidas. “A ferramenta possibilitará uma gradativa substituição de uma pauta de manejo remediativa e emergencial por uma pauta mais estratégica e objetiva nas unidades”, explica Carlos Eduardo Marinelli, consultor da NSC. Entre os objetivos do Sisuc, está o fortalecimento da atuação dos conselhos gestores, ampliação do controle socioambiental dentro das unidades de conservação e a gestão participativa. Abordagens socioculturais, de gestão, economia e meio ambiente são temas necessários para a gestão socioambiental das unidades, que serão aplicados em questionários entre os conselheiros das unidades, para que seja traçado o perfil de cada uma delas. O coordenador de políticas ambientais da organização não governamental (ONG) Conservação Internacional, César Haag, considera que a aplicação da ferramenta é importante para a comunidade envolvida nas unidades de conservação, gerando benefícios. “A ferramenta permite mensurar e dar uma visão geral da unidade, direcionando as ações e ajuda os conselhos sobre temas importantes e procedimentos de acompanhamento da gestão, amadurecendo o colegiado frente a atualização participativa”, avalia. Segundo o gerente das Flotas da Calha Norte, Joanísio Mesquita, o Sisuc é a oportunidade de ter o conselheiro como protagonista no planejamento das ações dentro da unidade de conservação. “Com a ferramenta, o conselheiro sai da figura de espectador e passa a orientar a gestão a partir da demanda apontada por ele, oferecendo aos conselhos o monitoramento das ações do gestor, fazendo com que eles percebam um fluxo continuado das ações realizadas”, diz. |
Texto: Káthia Oliveira-Sema |
Projeto Seiva, do Curro Velho, oferece palestra sobre cultura digital |
Videoclipes, música, imagens e projeções audiovisuais. Esse universo foi tema do projeto Seiva – Conversações sobre Arte e Ofício, promovido nesta terça-feira (14) pela Fundação Curro Velho. Um dos convidados, o artista multimídia Nacho Durán, disse que o evento é importante para a formação de público. “Foi um conversa legal e que foi mais guiada pelos interesses do público. Essas ações são interessantes porque, pela arte, podemos formar público. A escola não forma para essas linguagens, não treina o olhar para as artes digitais. Aprendemos sobre elas na educação informal, juntando pessoas”, disse. O paraense Ramiro Quaresma, curador da Arte Digital, responsável pelo Salão Xumucuís, disse que este é o ofício considerado mais democrático que existe. “A arte digital usa dispositivos que estão na vida cotidiana, como celular, tablet, máquina, computador. Os jovens podem usar tudo isso artisticamente. A ferramenta já está no bolso de todos e com ela podemos fazer qualquer projeto”, avaliou. Para Ramiro Quaresma, as possibilidades da arte digital são infinitas para educação, para a crítica e até para política. “O blog, por exemplo, é um canal de comunicação, uma ferramenta para você falar sem ter de esperar que o jornal publique, que o rádio dê espaço. Você pode criar o seu canal de comunicação, que ser artístico também, a partir dessas ferramentas”, analisou. O biólogo Kemuel Carvalheira, que também participou do Seiva, disse que sempre busca conhecimento na área de audiovisual. “Hoje usamos a tecnologia como ferramenta para a concepção e a realização desses projetos artísticos. Sempre tive contato com o quadrinho, da linguagem com a palavra, das cores e tudo, desde criança. Este encontro abordou uma coisa interessante sobre a arte com a educação. A biologia lida com a vida, e a arte também, há um momento de interseção dos dois”, comparou. A partir desta quarta-feira (15), o artista multimídia Nacho Durán ministra oficina de VJ na Casa da Linguagem. A proposta do curso, que é patrocinado pela Fundação Nacional da Arte (Funarte), é qualificar os profissionais que atuam na área em Belém. “O VJ, que é o vídeo jockey, mixa o vídeo em tempo real, em shows e em festas de música eletrônica. É uma linguagem também usada em publicidade e na TV”, descreveu. O curso terá 40 horas e será dividido entre teoria e prática. No fim, cada aluno vai produzir um videoclipe e pequenos vídeos, com a participação de todos os alunos. As aulas vão até 25 deste mês. |
Texto: Andreza Gomes-FCV |
Seas promove o I Curso Regional sobre Álcool e outras Drogas |
A Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) iniciou nesta terça-feira (14) o I Curso Regional sobre Álcool e outras Drogas: Sujeito, Sintomas e Intervenções. Voltado para profissionais da área da saúde, educação e assistência social, o treinamento reuniu em Belém um público oriundo de nove municípios do Marajó. A ideia é que as demais regiões do Estado tenham também acesso a essas informações. Enfatizando a importância de discutir o tema, a secretária adjunta da Seas, Meive Piacesi, enfatizou a relevância do Plano Estadual de Ações Integradas sobre Drogas. “É uma prioridade do governo, faz parte da Agenda Mínima”, assegurou. “Existe uma necessidade de atentar para as políticas públicas, e a sociedade precisa compreender o fenômeno do uso de drogas e de como olhar os usuários. É de fato um plano, não uma ação isolada”, completou. A secretária municipal de Assistência Social de Paragominas, Dyjane Chaves Amaral, falou sobre o Plano Municipal de Enfrentamento às Drogas. “Qualidade de gestão é fundamental”, afirmou. “O preparo e o conhecimento técnico, aliados a um trabalho de base na educação, definem resultados”, disse. Paragominas, município considerado modelo nesse quesito, comemorou em março um ano de criação do pacto, que sensibiliza a população sobre o problema. Para a professora Cristina Ferreira, que ministrou o curso, “escutar o sujeito é o principal instrumento de ajuda”. A situação torna-se ainda mais complexa, segundo ela, por englobar uma droga lícita e de fácil acesso, que é o álcool. “O uso da droga é uma saída do sujeito para dar vazão a um sofrimento. Esse problema perpassa o ser humano. Somente o indivíduo conhece seu sofrimento e ele só consegue sair do quadro de dependência quando entende porque entrou”, explicou. O curso segue até quinta-feira (16), com apoio do Conselho Estadual sobre Drogas (Coned), Escola de Governo do Pará (EGPA) e secretarias de Estado de Saúde Pública (Sespa), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Educação (Seduc). |
Texto: Marina Pedroso-Seas |
Belém recebe Seminário Internacional sobre Territórios Tradicionais Negros |
A Secretaria de Política de Promoção da Igualdade Racial da Presidencia da Republica (Seppir) estará realizando no dia 17, no Centro de Convenções da Amazônia – Hangar, o Seminário Internacional com a temática “Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo”, em Belém. No evento, que terá início às 9h, estarão presentes a ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza Bairros; o governador do Estado, Simão Jatene; o Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho; a Coordenadora de Igualdade de Gênero da Associação das Comunidades Quilombolas do Pará - Malungo, Luiza Betânia Alcântara e da Liderança Tradicional de Matriz Africana, Oneide Monteiro Rodrigues. Às 10h, será debatido em mesa-redonda a temática “Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo”, com a secretária de Políticas para Comunidades Tradicionais da Seppir, Silvany Euclênio, e que terá como debatedores, Wander Abimbola, professor e coordenador do Ifá Heritage Institute (Nigéria); o professor titular do Centro Universitário Moura Lacerda e pesquisador do Celacc-Eca-USP e a representante da Liderança Tradicional de Matriz Africana, Valdina Oliveira Pinto. Às 14h30 estarão reunidos para discutir a temática a vice-procuradora-geral da República, Débora Duprah; a vereadora de Queimada Nova/PI e Coordenadora Nacional de Quilombos (Conaq), Maria Rosalina Silva e o professor da Universidade do Estado do Amazonas, do Núcleo Cultural e Sociedades Amazônicas (Cestu) e coordenador do Projeto Nova Cartografia Social, Alfredo Wagner. A mesa redonda será dirigida pelo coordenador de Povos e Comunidades Tradicional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) – Edmilton Cerqueira. |
Texto: Leba Peixoto-Sejudh |
Prodepa participa de encontro internacional de tecnologia |
A Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), representada pelo diretor de Desenvolvimento de Sistemas, Lourenço Monteiro, faz parte da comitiva de empresas paraenses que participa do Encontro de Negócios Bits Business Matchmaking. A comitiva, organizada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), junta-se a outras do Brasil e do mundo para discutir as mais recentes novidades do setor de tecnologia da informação e comunicação. Durante três dias, 147 empresas nacionais e 59 internacionais se reúnem na terceira edição da Bits, no Centro de Eventos Fergs, em Porto Alegre (RS). Quinze países participam da rodada: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Republica Tcheca, Egito, Alemanha, Honduras, Itália, México, Polônia, Portugal, Romênia, Senegal e Uruguai. Entre os temas que serão abordados no evento, aparecem com destaque as tecnologias digitais mergulhadas na “cloud computing”. O conceito de computação em nuvem abriu mais um nicho para a atuação dessas corporações. Para o diretor da Prodepa, participar do evento é uma oportunidade de mostrar e conhecer novas tecnologias. “A feira é importante para ampliar o networking internacional, desenvolver projetos interessantes, aumentar o grau de internacionalização e competitividade das empresas, atualizar tendências de mercado e promover tecnologias”, diz. Nas duas primeiras edições, a feira já teve a participação de 390 expositores de 22 países (África do Sul, Alemanha, Argentina, Bolívia, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Colômbia, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Hungria, Índia, Malta, México, Paraguai, Peru, Portugal, Romênia, Suíça e Taiwan) e 21.170 visitantes e profissionais do setor de tecnologia da informação e comunicação. Foram US$ 23 milhões em negócios gerados nos Encontros Al-Invest (rodadas de negócios) e dois mil participantes das Global Conferences, congresso oficial da feira com palestrantes internacionais. A Bits 2013 vai até quinta-feira (16), com os seguintes setores de exposição: Business TI e infraestrutura de TI; Bancos e finanças; Comunicações B2B; Internet 2.0; Navegação, Transportes e Logística; Setor Público; Conferências; Distribuição e revendas; Telecom e mobile; Software e serviços. Em conjunto com a exposição, a programação integrada tem como foco finanças, governo, indústria, varejo e telecomunicações. |
Texto: Natia Ney-Prodepa |
Mangueirão passará por reformas para facilitar acesso do torcedor |
Depois de várias reuniões entre a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e a Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, que definiram as ações necessárias para a melhoria da acessibilidade do torcedor ao Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), as obras de reforma e alteração dos acessos ao estádio iniciam no mês de junho. O encontro decisivo aconteceu na manhã desta terça-feira, 14, na Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), com a presença do titular da pasta, Joaquim Passarinho, e do secretário de Esporte e Lazer (Seel), Marcos Eiró, além dos promotores Nilton Gurjão e Domingos Sávio. A Secretaria Municipal de Economia (Secon) também esteve presente debatendo sobre a circulação de torcedores ao redor e dentro do Mangueirão, já que o órgão fiscaliza a atividade de mais de 600 ambulantes nessas áreas. “Este resultado vem de um trabalho constante entre a Seel, por meio da diretoria do Mangueirão, e a Promotoria de Defesa do Consumidor, para facilitar e melhorar o acesso do torcedor ao Mangueirão. O projeto foi apresentado pela Seop e está aprovado”, comentou o secretário de Esporte e Lazer, Marcos Eiró. Muros e antigas guaritas serão demolidos e calçadas ampliadas. “Vamos demolir antigas guaritas que hoje não utilizamos e muros que foram construídos e dificultam o acesso de pedestres”, comenta Eiró. Para o secretário de Obras, Joaquim Passarinho, as medidas garantirão o conforto do torcedor. “Temos que pensar no conforto do torcedor no acesso ao estádio. Eu mesmo frequento o Mangueirão e já tinha percebido a possibilidade de algumas alterações. Agradecemos também à promotoria por este apoio”, disse. Com o final do Parazão, o Mangueirão poderá enfim receber estas reformas e estar preparado para novos eventos esportivos. |
Texto: Liandro Brito-Seel |
Pará oficializa status de 100% livre da febre aftosa em junho |
Após um esforço conjunto do poder público e o setor produtivo, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) receberá, no próximo mês, a portaria que certifica o território paraense como área 100% livre da febre aftosa com vacinação. Com a nova classificação, toda a produção do rebanho paraense poderá ser exportada para outras áreas livres de aftosa no país. O certificado, que garante a mudança de status, será entregue pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, em uma cerimônia prevista para acontecer no Maranhão. Antes, somente a região sul do Estado (Área 1, de acordo com a classificação sanitária) tinha total liberdade de exportação. A nova portaria garantirá a mesma liberdade, agora para as regiões do Nordeste (Área 2) e do Baixo Amazonas e Marajó (Área 3), impactando diretamente na produção de 100 municípios paraenses. Juntas, as Áreas 2 e 3 do Pará possuem um rebanho de, aproximadamente, cinco milhões de cabeçad, entre bovinos e bubalinos. A Área I, que já possui a classificação internacional de livre da febre aftosa com vacinação, em cerca de 70% do rebanho, reúne 44 municípios das regiões sul e sudeste. Ao todo, o rebanho paraense é de cerca de 20 milhões de cabeças de gado. “Desde de 2011, nós vínhamos buscando avançar no restante do Estado. Esse ganho é fundamental porque vamos colocar, a partir da portaria, mais cinco milhões de cabeças no mercado em condições sanitárias de igualdade com outras áreas”, ressaltou o diretor da Adepará, Sálvio Freire. Para o presidente da Federação de Agricultura e Agropecuária do Pará, Carlos Xavier, a mudança do status será fundamental para a economia paraense como um todo. Segundo ele, a agropecuária é uma das atividades econômicas mais representativas do Pará. “Para se ter uma ideia, 75% do que é produzido aqui é comercializado fora. Isto quer dizer que nós estamos internalizando recursos para contribuir de forma decisiva para nosso desenvolvimento”, afirmou. O Estado do Pará, segundo Carlos Xavier, é o estado brasileiro em que a pecuária mais cresce. Com o Pará 100% livre da febre aftosa, a produção avançará significativamente. Para ele, a nova classificação é resultado de um engajamento coletivo. “Há de se ressaltar o trabalho que vem sendo feito tanto pela Adepará, quanto o Mapa e os produtores, que têm que ter consciência de que só é possível erradicar com a vacinação. Os três têm que estar afinados e o trabalho vêm sendo feito com muita competência”, destacou. Novos esforços Após a classificação positiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sálvio Freire afirmou que os esforços do governo continuarão, mas que o pleito passará a ser encabeçado pelo governo federal, através de subsídios fornecidos pelo Pará. O objetivo será garantir as áreas 2 e 3 do Estado como 100% livre da Aftosa, a nível internacional, já que a região do nordeste paraense já possui esta classificação. “Não é simplesmente fazer os procedimentos necessários para conseguir, nós precisamos manter as ações", complementou. O próximo passo é o encaminhamento de um relatório, em junho deste ano, à Organização Internacional de Saúde Animal, com sede na França, que também analisará a mudança de status, inclusive com auditorias no Estado para confirmação dos serviços e resultados alcançados. Com o novo aval positivo, a totalidade do rebanho paraense poderá ser comercializada em qualquer outro país. “Nossa expectativa é receber essa certificação em maio de 2014”, afirma Sálvio Freire. Para erradicar a febre aftosa do território paraense, somente em 2012, foram investidos cerca de R$ 20 milhões na melhoria da saúde animal, através de um convênio firmado entre o Governo do Estado, por meio da Adepará, e o Ministério da Agricultura. O convênio com o Mapa, em vigência até 2015, totalizará investimentos de quase R$ 60 milhões, com contrapartida do Estado. No início de maio, foi dado início a mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Pará, com investimentos de quase R$ 250 mil, no combate à doença em 2.383 propriedades rurais, que estão em áreas consideradas de maior risco para a doença. A vacinação do rebanho de bovinos e bubalinos, que prossegue até o dia 31, só ainda não está sendo realizada nos municípios do Arquipélago do Marajó e nos municípios de Faro e Terra Santa, no oeste paraense. |
Texto: Amanda Engelke-Secom |
Sistemas Agroflorestais são alternativa no combate ao desmatamento |
O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da Amazônia Oriental, estão promovendo uma capacitação em Sistema Agroflorestais. O primeiro módulo, finalizado no último dia 10, somou uma carga de 40 horas. Ao todo foram treinados 40 técnicos, sendo 13 da Emater, com o objetivo de qualificar a atividade de campo. Outros três módulos estão previstos para serem ofertados ainda este ano. O engenheiro agrônomo Kleber Perotes, da diretoria de Desenvolvimento de Cadeias Florestais do Ideflor, diz que o sucesso da iniciativa se deve às parcerias, que foram reforçadas também pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Programa Pará Rural e algumas prefeituras. “Essa é uma ação de governo, não temos como prescindir do know how de órgãos como a Emater, por exemplo, que é o braço operacional dessas ações no campo”. A proposta da dividir a capacitação em Sistemas Agroflorestais em quatro módulos - cujas próximas edições estão previstas para acontecer em julho, setembro, novembro -, é fechar o ciclo de uma cadeia produtiva importante para o pequeno produtor que pode trabalhar várias culturas alimentares em um mesmo espaço, quando complementares. Ainda segundo Kleber Perotes, objetivo final é formar agentes multiplicadores em SAFs para que o agricultor familiar possa sair do sistema tradicional de derrubada e queima da vegetação nativa, avançando sobre a floresta. “Estamos buscando trocar esse método antigo por um sistema sustentável, contribuindo, assim, para a redução dos índices de desmatamento no Estado”, disse. |
Texto: Kenny Teixeira-Emater |
Ação de governo confia nos Sistemas Agroflorestais para redução do desmatamento |
O Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará (Ideflor), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da Amazônia Oriental, estão promovendo uma capacitação em Sistema Agroflorestais. O primeiro módulo, finalizado no último dia 10, somou uma carga de 40 horas. Ao todo foram treinados 40 técnicos, sendo 13 da Emater, com o objetivo de qualificar a atividade de campo. Outros três módulos estão previstos para serem ofertados ainda este ano. O engenheiro agrônomo Kleber Perotes, da diretoria de Desenvolvimento de Cadeias Florestais do Ideflor, diz que o sucesso da iniciativa se deve às parcerias, que foram reforçadas também pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Programa Pará Rural e algumas prefeituras. “Essa é uma ação de governo, não temos como prescindir do know how de órgãos como a Emater, por exemplo, que é o braço operacional dessas ações no campo”. A proposta da dividir a capacitação em Sistemas Agroflorestais em quatro módulos - cujas próximas edições estão previstas para acontecer em julho, setembro, novembro -, é fechar o ciclo de uma cadeia produtiva importante para o pequeno produtor que pode trabalhar várias culturas alimentares em um mesmo espaço, quando complementares. Ainda segundo Kleber Perotes, objetivo final é formar agentes multiplicadores em SAFs para que o agricultor familiar possa sair do sistema tradicional de derrubada e queima da vegetação nativa, avançando sobre a floresta. “Estamos buscando trocar esse método antigo por um sistema sustentável, contribuindo, assim, para a redução dos índices de desmatamento no Estado”, disse. |
Texto: Kenny Teixeira-Emater |
Sisflora 2 tornará mais rigorosa a fiscalização sobre a comercialização de madeira |
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) analisa a implantação do novo Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), intitulado Sisflora 2, cujo objetivo é aperfeiçoar o processo de monitoramento e fiscalização das atividades de comercialização da exploração madeireira. O novo sistema permite um maior controle no combate à degradação do meio ambiente e também do processo de comercialização da madeira. A funcionalidade do Sisflora 2 baseia-se em um chip que será implantado na base das árvores que serão exploradas e nas toras de madeira, que saem da área de manejo autorizada para exportação, permitindo o controle da exploração desses vegetais por meio dos componentes eletrônicos que serão monitorados por imagens de satélite. O órgão ambiental estadual fará o monitoramento através de um número designado para o chip, que diz onde a árvore está localizada e a quem pertence a área. A necessidade da implantação do Sisflora 2 decorre das exigências do mercado internacional, que pede a comprovação da autorização e da origem da madeira para evitar que se compre de área desmatada. A empresa contratada pela Sema, TecnoMapas, está verificando qual será a fornecedora dos chips que, dependendo da quantidade, pode custar de R$ 0.20 a R$ 0.40 cada. “Esse custo é quase insignificante para o investimento do empreendedor, considerando que este irá qualificar e atestar a regularidade na exploração madeireira, comprovada também na exportação. Esse sistema também facilita a verificação dos planos de manejo para checar se as árvores foram exploradas com base no volume que o empreendedor comercializou com as indústrias, pois com o chip nós não precisamos ir a campo”, enfatiza o secretário adjunto de Meio Ambiente, Hildemberg Cruz. De acordo com dados de organizações não governamentais que atuam no combate ao desmatamento, 70% dos créditos de madeira, sistema que monitora quantos metros cúbicos há em cada área de manejo, são de fontes com origem ilegal. A intenção do Sisflora 2 é reduzir esse percentual o máximo possível. Em 2012, a Sema licenciou três milhões de metros cúbicos de madeira. Até maio de 2013 foram licenciados de 600 a 700 mil metros cúbicos, e a tendência é esse percentual aumentar. Para isso, já está em discussão no estado a possibilidade de implantação do novo sistema de monitoramento ainda no primeiro semestre de 2014. A implantação do novo sistema vai exigir das empresas que tenham uma certificação de origem que permita a rastreabilidade do que é explorado e o que é comercializado no estado. A ideia é ampliar a utilização desse mecanismo, que ultrapassará a o âmbito das empresas que fazem exportação direta e será exigido também das que adquirem o produto para fins de exportação ao mercado externo. A Sema também passará por um processo de reestruturação com a criação de três institutos: o Instituto de Gestão e Regularização Ambiental (Igram), responsável pela execução da política de proteção, conservação e melhoria da qualidade ambiental, prevenção e correção da poluição e degradação ambiental provocada por atividades que utilizam recursos florestais; o Instituto de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Pará (Ibap), responsável pela execução da política de preservação, conservação e uso sustentável da biodiversidade, da fauna e da flora terrestres e aquáticas; e o Instituto de Águas e Clima do Pará (IACP), que terá a finalidade de coordenar e executar a Política Estadual de Recursos Hídricos. Essa nova estruturação permitirá à Sema ter mais capacidade para atuar na fiscalização e monitoramento da exploração madeireira no Pará, e mais capacidade para fazer o licenciamento ambiental dessas áreas exploradas. A expectativa é de que esses institutos sejam aprovados até o final do segundo semestre de 2013. As propostas já estão sendo analisados pela Secretaria de Administração de Estado (Sead). |
Texto: Káthia Oliveira-Sema |
Detran faz ação educativa em escolas da rede pública |
A Coordenadoria de Educação do Detran entende que o investimento na educação é uma das armas a serem utilizadas em favor da diminuição dos índices de acidentes no Estado. Sendo assim, a coordenadoria intensifica as ações ações educativas. Durante esta semana os agentes de educação estarão realizando blitzes educativas em escolas da rede pública, onde falarão a um público de adolescentes e jovens; e também no Preventório Santa Terezinha, que possui um público infantil. Para cada um, ações pedagógicas de acordo com a faixa etária. Em geral são abordagens interativas, orientações e dicas de segurança, apresentação de vídeos e exposição de fotos, pinturas, jogos e outros. |
Unidades Regionais de Educação realizam Semana Integrada de Combate ao Racismo |
Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Racismo, comemorado no dia 13 de maio, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), através da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir), realiza até esta quinta-feira, 16, uma intensa programação realizada em diversas escolas da rede estadual de ensino em cinco municípios escolhidos como polo, de diferentes regiões do estado. A programação faz parte da Semana Integrada de Combate ao Racismo. Nesta terça-feira, 14, a 8ª URE (Unidade Regional de Educação) do município de Castanhal, recebeu a programação e aproveitou o momento para lançar o edital do II concurso pedagógico de fotografias etnográficas para estudantes da 8ª URE e a publicação do catálogo do 1º Concurso de Fotografia Africanidades e Educação: Orgulho da Identidade Étnica de 2012. No dia 16, o projeto será encerrado em Curuçá, com a palestra “Os 10 anos da Lei 10.639: apresentação de experiências de implementação da educação para as relações étnico-raciais”. Em todos os municípios participantes (Belém, Castanhal, Curuçá, Salvaterra e Soure), as atividades foram consideradas um sucesso. Segundo o coordenador da Copir, professor Amilton Sá Barreto, a programação, que têm como objetivo denunciar a presença e os males do racismo na sociedade, buscando formas e estratégias de identificá-lo e combatê-lo, superou todas as expectativas. “Foi impressionante o envolvimento de toda a comunidade escolar. Tivemos um número muito grande de alunos, pais, professores que participaram ativamente de todas as atividades. O que também me chamou muita atenção foi a participação intensa de ex-alunos das escolas. Todos estão de parabéns! Podemos dizer que a Semana Integrada de combate ao Racismo foi um sucesso”, comemorou o coordenador. A programação iniciou no dia 7 de maio, nas escolas estaduais Gasparino Batista, em Soure, e Ademar de Vasconcelos, em Salvaterra, com diversas palestras relacionadas ao tema em questão. A programação aconteceu concomitantemente nas duas cidades até o dia 9. Em Três dias de programação nas duas cidades, alunos do Ensino Médio expuseram trabalhos, assistiram a vídeos, palestras e documentários envolvendo a temática do racismo. No Marajó, a programação encerrou com uma caminhada pública que movimentou a cidade e contou com a participação de moradores, comerciantes e alunos de várias escolas públicas e particulares. “É muito bom saber que as pessoas estão se aceitando mais e se despindo de preconceitos. Hoje nós temos que nos aceitar. As diferenças são grandes não só em relação à cor, mas em relação a qualquer situação”, defendeu a vendedora Carmina Souza, que assistia a caminhada da porta da loja. Antes da caminhada um desfile de moças e rapazes mostrou um pouco da beleza afro presente no município. Quem também participou da programação foi o contra-mestre de capoeira, Bira, que mostrou um pouco do seu trabalho e contou sua experiência nos mais de 30 anos de profissão percorrendo todos os cantos do mundo da América do sul ao Oriente Médio. No dia 13, foi a vez da escola Esther Bandeira Gomes, em Belém, receber o projeto, que iniciou às 8h com uma feira cívica que trouxe como tema “Escola cidadã contra o preconceito racial”. Os municípios foram escolhidos por já possuírem histórico de ações educativas complementares similares. Os municípios de Castanhal e Curuçá pertencem à 8ª URE, única regional que apresenta um Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (Nerer). Em Soure e Salvaterra, as escolas sede já estão em sua terceira edição da programação de combate ao racismo. |
Texto: Fabiana Batista-Seduc |
Santa Casa lembra 100 anos da Cardiologista Bettina Ferro |
Os serviços prestados com excelência à ciência e à sociedade pela médica Bettina Ferro lhe renderam inúmeras homenagens nesta terça-feira, 14, pela passagem de seu centenário. Entre elas, o prêmio de Ilustre Benemérito da Misericórdia, pelo trabalho realizado em prol das causas dos menos favorecidos, feita pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, onde a médica atuou por muitos anos. Bettina Ferro, nascida no dia 14 de maio de 1913 em uma família de nove irmãos, foi aluna do Colégio Paes de Carvalho na década de 20 do século passado. Aos 16 anos entrou para a faculdade de Medicina. Ela graduou-se em Medicina em 1935 e começou a lecionar como professora-assistente, sem remuneração. Por mais de 30 anos Bettina atuou como médica na Fundação Santa Casa do Pará. O Museu Arquivo Histórico guarda o seu diploma de graduação. Bettina também atuou como membro de importantes entidades científicas, como as Sociedades Paraense e Brasileira de Cardiologia, sendo uma das primeiras e poucas mulheres a frequentar o meio científico da época. Em 1970, no 26º Congresso Brasileiro de Cardiologia, organizado pela própria médica, tomou posse como a primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira de Cardiologia. |
Ideflor publica versão final do Plano de Outorga Florestal 2013 no Diário Oficial |
O documento final do Plano Anual de Outorga Florestal de 2013 (Paof) foi publicado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor), no Diário Oficial do Estado, desta terça-feira (14). O Paof é o documento previsto na Lei de Gestão de Florestas Públicas que apresenta para a sociedade as florestas públicas (Flotas) passíveis à concessão florestal. Este ano ele apresenta as áreas: Flotas Iriri e Paru, o Centro de Treinamento em Manejo Florestal e a área reservada pelo Decreto Estadual 354/2012, ambas no conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns, porém isso não significa que obrigatoriamente serão concedidas no ano de vigência do documento. Nele também estão contidos os critérios de seleção das áreas a serem concedidas e como ter acesso ao processo de concessão florestal. A Flota Iriri ainda não possui o plano de manejo, que será elaborado, mas está incluída no Paof 2013 porque há previsão de futuramente haver concessão florestal nesta unidade. Desse modo, ainda não há a necessidade da autorização prevista no artigo 26 do Decreto federal 4.340/2002. Já para a Flota Paru está prevista a publicação de um edital de concessão florestal que ofertará 108.554,51 hectares de floresta, no período de vigência deste Paof. Segundo a diretora de Gestão de Florestas Públicas, Cíntia Soares, o lançamento deste edital depende da prévia identificação de uma área de uso por extratores de balata dentro da Flota. “Esses balateiros não foram identificados no plano de manejo da unidade de conservação, conforme previsto no artigo 6º da Lei federal 11.284/2006, que trata sobre a identificação de áreas ocupadas ou utilizadas por comunidades locais, antes da realização das concessões florestais. Com isso, vamos fazer essa identificação”, explica. Para o conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns, haverá o lançamento do edital para a concessão especial de um Centro de Treinamento em Manejo Florestal do Estado do Pará em uma área de 33.998,716 hectares situada na gleba Curumucuri, no município de Juruti. “O objetivo é promover a política florestal, o desenvolvimento tecnológico, o fomento técnico e financeiro às atividades florestais de forma sustentável”, conta Cíntia. Ainda no conjunto de Glebas, também está previsto o lançamento do Edital Mamuru II, para concessão florestal de uma área de 102.324,86 hectares reservada pelo Decreto estadual 354/2012, porém o lançamento deste edital está condicionado à conclusão das questões fundiárias referentes às permutas que estão sobrepondo a esta área do referido decreto. |
Texto: Amanda Cardoso-Ideflor |